terça-feira, 12 de abril de 2011

Desperdiçando o tempo perdido

Só agora, muito tarde
percebi o quão mal tu me fazias
o quão mau me tornastes
quando sequer uma mão me estendias

Encontro um cigarro
Todos acham belo e, volto

As dúvidas surgem, e as perguntas não calam
Tudo vem, cai sob meus pés, e eu, sorrio - Finalmente


É incrível o que a simplicidade alcança
os limites se esvaem, me deixando ao delírio... Sendo ainda o mesmo
Enquanto uns choram, outros sentem
percebo e me calo, analiso com olhos de quem pensa
em saber, em querer e alcançar... E o dia passa diante de mim

A ordem cronológica
tudo e quanto mudou

Busco em mim você, e encontro
os outros ficam pra trás e nem o sentem mais
As palavras se juntam, e nem é preciso reescrever
O mais belo, ainda está por vir

As cinzas param, é o fim e não há vento
Novos mundos surgem, e novas pessoas
Sem interesse buscado, apenas, somente e
reforçado pela vontade extremamente falha de encontrar, te escrever...


Por que não significas mais nada
mas quem sabe quero, e só quero
que volte a significar

Pobrezinha, por quanto tempo sentirás
o prazer de amar sem ter retorno
chorar sem ter por que?
e de me fazer

Sua porta, de idas e vindas
trocar nada por nada
e esperar sempre na entrada
braços e abraços - prontos, a te envolver.