terça-feira, 12 de abril de 2011

Desperdiçando o tempo perdido

Só agora, muito tarde
percebi o quão mal tu me fazias
o quão mau me tornastes
quando sequer uma mão me estendias

Encontro um cigarro
Todos acham belo e, volto

As dúvidas surgem, e as perguntas não calam
Tudo vem, cai sob meus pés, e eu, sorrio - Finalmente


É incrível o que a simplicidade alcança
os limites se esvaem, me deixando ao delírio... Sendo ainda o mesmo
Enquanto uns choram, outros sentem
percebo e me calo, analiso com olhos de quem pensa
em saber, em querer e alcançar... E o dia passa diante de mim

A ordem cronológica
tudo e quanto mudou

Busco em mim você, e encontro
os outros ficam pra trás e nem o sentem mais
As palavras se juntam, e nem é preciso reescrever
O mais belo, ainda está por vir

As cinzas param, é o fim e não há vento
Novos mundos surgem, e novas pessoas
Sem interesse buscado, apenas, somente e
reforçado pela vontade extremamente falha de encontrar, te escrever...


Por que não significas mais nada
mas quem sabe quero, e só quero
que volte a significar

Pobrezinha, por quanto tempo sentirás
o prazer de amar sem ter retorno
chorar sem ter por que?
e de me fazer

Sua porta, de idas e vindas
trocar nada por nada
e esperar sempre na entrada
braços e abraços - prontos, a te envolver.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Gracejo






      1,
     2,
      3...








Querem vir? Venham... Logo não existirão.
Verdadeiros, jamais serão
esquecidos os sentidos. Sentimento perdido.
O sentido!


Você ganha, você perde; procuramos o mais difícil, sempre
O impossível


Esses olhos não viram o exigido
quando deveriam enxergar, somente ouviam
energias simples - palavras de perdão


Não sentes mais, muito menos
sentes, eu sinto
Inconscientemente a mente, mente


Procure as palavras que agora são nada
Sumiram! Nem rastros, pegadas


Vadias! Sumam, saiam
Somam, em suma - saia; sempre gostei de vermelho
Desculpe, sei mentir. Sou assim, querida
"SUMA" - ou, vamos brincar.

domingo, 20 de março de 2011

O Sacramento da Penitência

Eu quero


Eu gosto, eu gosto; eu amo de uma forma ou outra.
Mas assim só não posso - não é suficiente
eu preciso de alguém, eu preciso de você


Não precisa aceitar, não precisa querer
Basta que aceites, queiras
basta que me deixes


Seja como eu quero, seja como és
amor da minha vida, talvez


Me ajude a te querer.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Deuces are Wild - Aerosmith

Eu adoro olhar dentro dos seus grandes olhos castanhos
Eles falam comigo e parecem hipnotizar
Eles dizem coisas que ninguém ousa dizer
Eu não vou deixar você partir

Você tem o ritmo de uma batida de coração Do subterrâneo
Eu realmente te amo, garota
Eu não preciso explicar

É você que sempre pedi em meus sonhos
Eu fiquei paralisado por você, garota
Essa é a melhor explicação


Eu te amo porque seus modos são selvagens, garota
Como uma dose dupla de amor, é tão bom
Eu te amo desde quando você era uma criança
Pois nós somos únicos.


Resquícios à falsidade

Estávamos sentados quando ela saiu
o espaço vazio logo enfatizou-se 
Os olhos, mostravam tudo
à pouco eras outra


Ela está me enlouquecendo com seu maldito jogo
Todos estão nele
Me fazem pirar


Quando preciso não tenho
e, o toque agora
não passa do inanimado


Só o surreal, a arte
Estou só, era indiferente
Alguém me esperava








Terminou aqui! Não te vejo mais.










É terrível, por que insisto
Eu sei o efeito
e tenho a cura - Não consigo usá-la


Dormirei eternamente
Num sonho maluco
Onde todos são fantoches


Riam agora!
São forçados... Triste.


Não quero que me ame assim
Você pode escolher,
Me escolha.

Maquiavélico?

Seu caminho é difícil, posso te ajudar
Vivo o que você viverá
São só palavras, e um dia


E os velhos voltam fingindo
que o passado não existiu
Não esqueci, seguiremos


Consegues enxergar isto, então
enxergue, perderás
Guarde, daqui não sairá


Jamais como eles foram
eram únicos
Com suas drogas e seu sexo
Sou apenas mais um


Todos passaram por isso
Faça o que quiser, não seja justo
Não cobrarei


Pare, agora
Me apaixonarei outra vez!


Lástima, por que penso em alguém
Devolva meus sonhos, meus segredos
meu único bem


A ingratidão está em todos
o egoísmo também
Deixe-me ser feliz


Ainda estou aqui.

Singrar

Essa é minha arte; quem sabe um dia, ter meu próprio som a seguir.
Cada linha corta cada vez mais
Escrever, desenhar...

O fiz muitas vezes, desperdicei
Já é demodê, ninguém mais quer
Sempre a mesma coisa
Diferente, é igual e verdadeiro

Por que exagerar? Não gostarias
Dizem que sim, ela me diz pra fazer
Como te terei, se assim te fiz?

Viemos do mesmo mundo, nos entendemos pela mesmice
É mútuo, é um paradoxo
Está visto aqui

O grotesco e o sublime
Roubei tudo, se alguém perdeu
Eu perco também

Não faça soar
Te desejarei cada vez mais - como deveria desejar
É mútuo.