quinta-feira, 17 de março de 2011

Singrar

Essa é minha arte; quem sabe um dia, ter meu próprio som a seguir.
Cada linha corta cada vez mais
Escrever, desenhar...

O fiz muitas vezes, desperdicei
Já é demodê, ninguém mais quer
Sempre a mesma coisa
Diferente, é igual e verdadeiro

Por que exagerar? Não gostarias
Dizem que sim, ela me diz pra fazer
Como te terei, se assim te fiz?

Viemos do mesmo mundo, nos entendemos pela mesmice
É mútuo, é um paradoxo
Está visto aqui

O grotesco e o sublime
Roubei tudo, se alguém perdeu
Eu perco também

Não faça soar
Te desejarei cada vez mais - como deveria desejar
É mútuo.

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